Conservas de Peixe em Portugal: Indústria alimentar e carta gastronómica

O peixe tem na alimentação dos portugueses um lugar primordial, com a industrialização e os avanços científicos as conservas de peixe tornaram-se um marco.
Na sua história, a importância económica e os lugares de venda as conservas evoluíram, assumindo-se como iguaria, passando a ração militar, reserva alimentar em tempos de calamidade, privação, e guerra, até ao petisco na mesa da super-abundância.
A investigação histórica e a recolha bibliográfica do autor, Manuel Paquete, sobre os produtos, as empresas, os processos de fabrico, publicidade e comercialização mostram-nos os homens responsáveis pelo surgimento, crescimento e pelo definhar de muitos polos fabris na costa portuguesa.
As conservas de peixe atingem um nível excepcional apoiado pela tecnologia francesa, com design de traço vincado, pela frescura e sabor das nossas sardinhas em embalagens de lata, modernizadas por processos de abertura fácil.
A sazonalidade desta laboração, a restrição legislativa e a consciência ambiental tornaram a sobrevivência das grandes fábricas um desafio difícil, testemunhado por diversos museus regionais e pela anicp (Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe).
A inovação técnica e a avaliação dietética como produto de excelência alimentar colocam-nas nos menus de todas as classes.
No mundo, as conservas de peixe são um produto de exportação da nossa cultura e identidade.

 

Conservas de Peixe em Portugal: Indústria alimentar e carta gastronómica / Manuel Paquete

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